31 de agosto de 2011

Beleza não é o mesmo que perfeição

Li hoje no blogue da Carminho uma opinião sobre o que Augusto Cury chama de síndrome de PIB, Padrão Inatingível de beleza, num artigo intitulado de “A Ilusória Perfeição!”
Nos dias de hoje, os meios de comunicação de massa transmitem imagens de um padrão de beleza cada vez mais difícil de atingir. A situação torna-se ainda mais frustrante quando as imagens são trabalhadas artificialmente, exibindo uma beleza perfeita que não corresponde à realidade.
Como consequência, muitas mulheres tendem a procurar alcançar esse padrão de beleza e creio que posso afirmar que há muitas mulheres que acabam por se convencer que só serão bonitas se conseguirem corresponder a determinados parâmetros de beleza. A Carminho disse e muito bem: “É óbvio que nenhuma mulher conseguirá olhar-se ao espelho e ver-se sem rugas de expressão, sem qualquer sinal de nascença ou provocado pelo sol, (…) e sem celulite…”. Como a fasquia é muito alta, muitos são os complexos que daí podem advir.
O que eu tenho a dizer a todas as mulheres é que não precisam ser perfeitas para serem bonitas. O corpo da mulher tem curvas que não devem ser limadas por uma magreza excessiva. As nossas rugas contam as histórias das nossas expressões. É verdade que aumentam com o passar dos anos. Mas quem não quer uma vida longa? A celulite… a verdade é que são poucas as mulheres que não têm nem um pouco. Marcas do sol? Mas quem não quer o seu lugar ao sol? A nossa dieta deve ser saudável. Nem “gordura é formosura”, nem “magreza é beleza”. Tenho um defeito aqui e mais outro ali? O corpo da mulher é um todo e não uma parte.
Este todo inclui a sua personalidade. Um sorriso sincero é mais bonito que um sorriso pedante. A graciosidade no andar também conta, assim como a doçura na voz. Um olhar pode ser mais bonito que os olhos e o pestanejar mais elegante que as pestanas.
É claro que também podemos recorrer a uma série de auxiliares de beleza como roupa, sapatos, jóias e outros acessórios de moda, unhas de gel, maquilhagem, extensões, madeixas, cremes hidratantes… e podemos e devemos fazer exercício que só faz bem à saúde.
Para terminar, há muitas mulheres bonitas, lindíssimas, que não são perfeitas. As modelos e as actrizes são lindas e não são perfeitas. Uma mulher é bonita, quando se sente bonita. E no que se refere a auto-estima, recomendo o que Cury aconselha: devemos ter um caso amoroso com nós próprios.

2 comentários:

  1. Texto interessante!
    Só tenho uma coisa a dizer:
    A beleza exterior não deve ser descuidada, mas a beleza interior é que conta.

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  2. Palavras sábias:)Como sempre!

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