Terceira |
É um privilégio viver numa pequena ilha verde, rodeada de mar a beijar a costa, cheiro de criptoméria, eucalipto, maresia, touros, terra molhada, sabor a lapas, bifanas quentes e cerveja fria, onde tudo é conhecido, familiar, seguro, mas rotineiro.
Andar em círculos causa ansiedade. Sempre os mesmos lugares, os mesmos afazeres, os mesmos sabores e dissabores. Há que refrescar. Há que cortar com o habitual. Há que ceder à sedução do desconhecido ou um mal conhecido a ser redescoberto.
Para a rotina de um meio pequeno, nada melhor que uma atarefada capital cheia de atracções. O dinheiro só tem valor quando é trocado por um bem.
Tower Bridge |
É libertador estar num lugar em que ninguém conhecemos e em que ninguém nos conhece. É confortável estar no estrangeiro, sem que a língua seja um entrave.
Double Decker Bus |
Há um plano diferente para cada dia. Há sempre o que ver. E tudo cativa porque é diferente, porque não é como nada que já tenhamos visto. Tudo é novidade, cativa o olhar, a concentração e ajuda a deixar de pensar.
Big Ben |
Natural History Museum |
Depois anda-se, anda-se, anda-se… anda-se muito a pé. A cada passo novas descobertas, novas esculturas, novos quadros, novas realidades, novos sabores. Andar cansa o corpo e trás sono à noite. Sono que é doce porque é num hotel, com vista para um cantinho verde, porque não há cama para fazer e o pequeno-almoço está à disposição.
Aquiles |
Depois há aquele cantinho acolhedor que fica numa esquina mesmo a dois passos, que mata a sede e revitaliza.
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The friend at hand |
É agradável para o viajante independente. É maravilhoso na companhia de amigos ou familiares. Mas para quem leva consigo o seu lar, aquele/a com quem nos sentimos em casa mesmo estando no estrangeiro, deixa marca. É apaixonante!
Não posso concordar mais. Sinto exactamente a mesma coisa!!!
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