11 de agosto de 2011

Precisar sair do paraíso


Terceira

É um privilégio viver numa pequena ilha verde, rodeada de mar a beijar a costa, cheiro de criptoméria, eucalipto, maresia, touros, terra molhada, sabor a lapas, bifanas quentes e cerveja fria, onde tudo é conhecido, familiar, seguro, mas rotineiro.
Andar em círculos causa ansiedade. Sempre os mesmos lugares, os mesmos afazeres, os mesmos sabores e dissabores. Há que refrescar. Há que cortar com o habitual. Há que ceder à sedução do desconhecido ou um mal conhecido a ser redescoberto.
Para a rotina de um meio pequeno, nada melhor que uma atarefada capital cheia de atracções. O dinheiro só tem valor quando é trocado por um bem.

Tower Bridge


É libertador estar num lugar em que ninguém conhecemos e em que ninguém nos conhece. É confortável estar no estrangeiro, sem que a língua seja um entrave.

Double Decker Bus




Há um plano diferente para cada dia. Há sempre o que ver. E tudo cativa porque é diferente, porque não é como nada que já tenhamos visto. Tudo é novidade, cativa o olhar, a concentração e ajuda a deixar de pensar.

Big Ben


Natural History Museum


Depois anda-se, anda-se, anda-se… anda-se muito a pé. A cada passo novas descobertas, novas esculturas, novos quadros, novas realidades, novos sabores. Andar cansa o corpo e trás sono à noite. Sono que é doce porque é num hotel, com vista para um cantinho verde, porque não há cama para fazer e o pequeno-almoço está à disposição.

Aquiles


Russel Square

Depois há aquele cantinho acolhedor que fica numa esquina mesmo a dois passos, que mata a sede e revitaliza.

The friend at hand


É agradável para o viajante independente. É maravilhoso na companhia de amigos ou familiares. Mas para quem leva consigo o seu lar, aquele/a com quem nos sentimos em casa mesmo estando no estrangeiro, deixa marca. É apaixonante!

1 comentário:

Não me deixe falar sozinha. Dê a sua opinião. :)

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...