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Começa-se por uma série de razões: rebeldia, porque parece “fixe”, por influência, para parecermos grandes, por depressão, por ansiedade, para chamar a atenção, enfim, a lista é longa.
Pensamos sempre que não vamos ficar viciados. “É só um agora.” “É só quando saio à noite.” “Eu não tenho vício. Quando quiser largar, largo.” Mas grão a grão o vício vai penetrando e vai ficando até gostarmos muito dele.
Sabe bem depois das refeições. Antes tomar café sem açúcar do que sem cigarro. À noite, acompanhando uma bebida alcoólica, nada melhor. Quando um fumador puxa o cigarro, os outros vão todos atrás. Antes não ter tabaco do que não ter lume. É imprescindível perante a ansiedade. Necessário para comemorar. Ajuda o sono a vir. Ajuda a passar o tempo. E quando já não podemos começar o dia sem ele, quando ele nos chama logo pela manhã, onde o vício já vai!
Há sempre um dia em que pensamos deixar de fumar. Há sempre uma razão. Sempre chega a altura em que decidimos tentar cortar com este hábito. Há quem chegue a tentar várias vezes. E é aí que descobrimos o que significa vício.
O vício é como uma fome. Quem é viciado, tem necessidade de fumar, como todos temos necessidade de comer. Tentar deixar de fumar é como estar a fazer dieta para emagrecer e ter de renunciar a uma série de coisas que se gosta de comer. É como uma espécie de paixão proibida, em que não devemos ter aquilo por que ansiamos. Não admira que seja tão difícil deixar de fumar. Admiro muito todos aqueles que conseguem!
Meu avô há longos anos me dizia: «RUÍM VÍCIO QUE O HOMEM TENHA SEJA O DE FUMAR». A relatividade que existe de apanharmos tantos tipos de doença é enorme. Mas isto não nos impede de tentar.
ResponderEliminarVAMOS CONTINUAR A TER ESPERANÇA. ÁS VEZES TAMBEM TUDO É POSSÍVEL. Beijinhos do pai.