10 de junho de 2011

Não olhes para o céu cinzento

Não olhes para o céu cinzento.
Ele não combina com os teus olhos.
Não vás pelo atalho lamacento.
Ele só leva a trabalhos.

Não acredites apenas no que os olhos vêem.
Não é preciso ser visível para se existir.
O sol está lá mesmo quando as nuvens o escondem
E os seus raios trespassam-nas só para te sorrir.

Fala com o mar, escuta a sua canção –
Murmúrio de todos os segredos que ele oculta. –
O mar tudo abarca e não olha à culpa.
As ondas sempre voltam para beijar a solidão.

O mar beija timidamente a terra sequiosa.
Ora vem, ora vai, no seu curso natural.
Talvez um dia inunde aquela saudosa
Que chora na praia o seu grande mal.
Sally M.

2 comentários:

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