23 de maio de 2011

Mútuo Acordo

Por vezes deve-se ceder, por vezes o comum acordo é imprescindível.
Quando se vive a dois, as decisões importantes têm de ser do acordo dos dois. Não basta um querer. Nomeadamente, no que se refere a casar, ter filhos, adoptar uma criança, contrair uma dívida, ou qualquer outra questão que seja muito importante e de longa duração.
Obviamente um casal não pode concordar em tudo. As pessoas são diferentes. Mas o princípio do comum é muito importante na vida a dois. Um deve cuidar da felicidade do outro, cada um deve fazer cedências ao outro. Por exemplo, ir assistir a um jogo que não gosta, sair, ficar em casa ou viajar para um lugar que não gosta muito. Quando um faz a vontade ao outro, fá-lo feliz e a relação ganha com isso.
Contudo, nas questões fundamentais, certas decisões têm de ser da vontade dos dois. No que toca a contrair uma dívida, ou embarcar num projecto que seja penoso para um dos dois, se um aceita contra a sua vontade, haverá uma insatisfação permanente, um desconforto, um ponto gerador de conflito. Poderá dar origem a uma série de sentimentos e ressentimentos que enfraquecem a relação, perdendo os dois com isso.
A vida de um casal é o trabalho de equipa mais bonito, mas também muito difícil.

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